A criação de selo internacional para a uva Niagara Rosada no mecanismo chamado IG (Indicação Geográfica de Origem), que reúne uma ampla articulação de instituições, apontou na quinta-feira (6) o formato de grupos técnicos para levantamentos e definições dos diversos padrões envolvidos nessa alternativa avançada de mercado.
A uva Niagara Rosada surgiu de mutação somática espontânea em Jundiaí e região, em 1933, sendo responsável pelo reconhecimento nacional da cidade desde o século XX como “Terra da Uva”.
O trabalho conta com a participação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo ao lado de Associação Agrícola de Jundiaí, Ministério da Agricultura, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Cooperativa Agrícola do Vinho (AVA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Escola Técnica Benedito Storani (Centro Paula Souza), além de produtores.
O trabalho técnico, previsto para seguir ao longo de 2017 , visa o longo processo de oferecer um caminho duplo para os produtores (mercado convencional e mercado seletivo). Para isso, uma parcela da produção vai precisar definir critérios como condução do cultivo, podas, colheita, indicadores de cor, sabor, acidez e textura e também para apresentação, embalagem e logística.
A IG (Indicação Geográfica) é um mecanismo adotado em muitos países, como França, Itália ou Estados Unidos e também presente em diversas regiões brasileiras como no Rio Grande do Sul e Minas Gerais, relacionada a questões de transparência, qualidade e sustentabilidade.
Prefeitura de Jundiaí