Instituições detalham critérios de indicação geográfica da Niagara Rosada

A criação de selo internacional do mecanismo chamado IG (Indicação Geográfica) para a uva Niagara Rosada, surgida de mutação somática espontânea em Jundiaí e região no ano de 1933, avança com encontros técnicos para a definição de critérios que devem ser testados na safra 2016-2017.

Os trabalhos abrangem a Associação Agrícola de Jundiaí, a Prefeitura de Jundiaí, o Ministério da Agricultura (Mapa), o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a Cooperativa Agrícola do Vinho (AVA), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Escola Técnica Benedito Storani (Centro Paula Souza), além de produtores.

“O processo está colocando pesquisadores e agricultores trabalhando ainda mais próximos”, destaca a secretária de Agricultura, Abastecimento e Turismo, Valéria Silveira de Oliveira, que conta com as equipes de agronegócio e de turismo nesse tema.

Com o cenário de oferecer um caminho duplo para os produtores (o mercado convencional e o mercado seletivo), o selo está sendo discutido em detalhes de critérios para condução do cultivo, para podas, para colheita, para indicadores de cor, sabor, acidez e textura e também para apresentação, embalagem e logística.

O IG é um mecanismo adotado em muitos países (como a França) e também presente em diversas regiões brasileiras (como no Rio Grande do Sul), relacionado a questões de transparência, qualidade e sustentabilidade. De acordo com os técnicos participantes, acrescenta uma alternativa nova para o cenário tradicional desse cultivo, que segue como outra opção.

A reunião de quinta-feira (8) foi no Centro de Fruticultura do IAC.

Prefeitura de Jundiaí

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