Hip-Hop e reggae marcam sábado (21) de Virada Jundiaí

O clima frio do sábado (21) não impediu o sucesso da programação da Virada Jundiaí, que conquistou os palcos da cidade com muita representatividade na cena hip-hop, samba rock,reggae e com coletivos regionais de cultura.

O rapper Thaíde levou seu discurso emocionado aos presentes no São Camilo

O rapper Thaíde levou seu discurso emocionado aos presentes no São Camilo

Para o líder da “The Kings” Jensin Silva, a tarde foi mais uma oportunidade de promover a cultura Hip-Hop em Jundiaí. “Para nós é uma satisfação estar dentro da Virada com o trabalho de bicicletas customizadas, que também já esteve nos museus do Centro. É um orgulho ver que estamos conquistando representatividade pela cidade”, contou.

Em seguida, o rapper de repercussão nacional Thaíde levou seu discurso emocionado aos presentes na quadra. “É minha primeira vez na comunidade do São Camilo, mas não em Jundiaí. Toda história do Hip-Hop dentro do Estado de São Paulo tem uma ligação direta ou indireta com esta cidade. Aqui é um berço de grandes talentos e posso ver que estão no caminho certo pela quantidade de crianças aqui”, destacou o cantor.

Parque da Uva
Enquanto isso, no Parque Comendador Antônio Carbonari (Parque da Uva) os coletivos regionais de cultura produziam uma série de atividades voltados à arte alternativa, como saraus, correio elegante cantado, atividades interativas e outras mais. Na mesma proposta, às 20h, no palco coreto 2, o som do jazz instrumental da Groove 493, contou com projeções iluminadas do Coletivo Estratosféricos, na intenção de aliar imagem e música.

No pavilhão principal do Parque da Uva, um Aulão de Samba Rock preparou os amantes da dança para apresentação posterior do grupo Sandália de Prata, no mesmo palco. “Eu adoro samba rock. Já danço há um tempo, está inserido na minha vida desde pequena”, revelou Francine Cassiano.

No mesmo horário, se encerrou a roda de conversa intitulada “Causa Preta”, que abordou temáticas sobre o empoderamento da mulher negra pela escrita e beleza. A idealizadora do projeto Mariane Davi foi surpreendida pelo público. “Nós tivemos a participação de muitas mulheres negras que se envolveram de forma significativa. Tivemos até que cortar um pouco para cessar a conversa e não passar do horário”, disse Mariane extasiada pelo sucesso do evento.

O “Causa Preta” também contou com as participações especiais da blogueira e youtuber Débora Ninja, da estilista afro Ana Paula Xongâni e da literata Joyce Aziza para discussão da beleza afro e de sua promoção pela escrita.

O rapper Thaíde fechou as programações do palco interno com seu repertório de sucesso.

Reggae
Para inaugurar o palco externo do Parque da Uva neste sábado (21), a banda “Rock Seixas” fez a alegria dos rockeiros de plantão, ao anteceder o sucesso nacional da banda de reggae Maskavo, que logo se apossou da estrutura, às 18h, na promoção de um show emocionante.

A mãe Adriana Pradella, acompanhada de sua filha Isabela, de cinco anos, não conteve a empolgação ao acompanhar todas as letras das canções da Maskavo. “Eu adoro a banda e o ritmo, sou bem eclética”, disse enquanto dançava.

Após apresentação da Maskavo, quem assumiu o palco externo foi a “Raízes Rasta”, que comemorou dentro da Virada Jundiaí seus quinze anos de trabalho musical, com repertório autoral e de covers de Bob Marley e Soja. Em seguida, a banda Expressão Regueira, fechou o ciclo de apresentações da noite.

Prefeitura de Jundiaí


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